Deixem-me cá com meus demônios!
A combatê-los um a um;
A derrubá-los de seus pedestais...
A querer todos e nenhum.
Deixe-me cá no caminho,
a saber que não vou sozinho...
Nas sombras dos meus "ais",
Moram demônios, nada mais.
Em punho espada iminente,
Seguindo as vozes da mente...
Duelo num combate mudo,
A vencer invasores do meu mundo!
Nuvem de vagalumes, a acender e apagar!
Feito lamparinas de luar na madrugada nua...
Deixando aqui e acolá...
Um demônio esquecido na rua.
Deixe-me! Tal qual botão escondido...
Na roseira da madrugada;
A espera do alvorecer...
Para ofertar a flor solitária.
Sigo os vagalumes, a iluminar meu caminho.
Não há mais sombras, apenas o despertar na aurora fria.
Não sigo mais sozinho...
Vou de braços com a vida!
Elaine Barnes 30/08/1995
Um comentário:
gente,esse texto é maravilhoso,totalmente profundo.
Quem não tem seus demônios internos para combate-los uma a um.
Somos movidos por esperanças e lutas constantes com nosso próprio eu.Ese texto maravilhoso descreve tudo isso.
Parabéns a escritora,que Deus te ilumine sempre para dar a oportunidade a todos de ver o seu próprio eu.
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