Nunca fui dada a poesia,
Tão pouco li alguma obra.
Sem intimidade com a rima...
Comecei meus versos na escola.
Rimei crua com lua,
Iracema com Helena,
Nasceu o primeiro poema,
Da pobre menina de rua.
Fui gostando de escrever,
Embora sem muita temática,
Porque o complexo português,
Me confundia a gramática.
Sem muito gôsto pra ler,
Entre namoro e amargura,
Rimei viver com sofrer...
Cresceu a menina de rua.
Do meu ventre, berço explêndido,
Madura a fruta nasceu.
Busquei nas rimas sentimento...
Encontrei a obra de Deus!
Finalizando esse poema ou diário,
O deixo porém incompleto.
Uma obra é algo mágico, mas,
O português é correto.
Elaine Barnes 24/08/1995
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