Nas entranhas da terra mórbida.
Entre vermes miseráveis...
Descansarei meus sonhos fraudulentos,
A sete palmos indecifráveis.
Dentre feridas purulentas,
Minha alma em calafrios...
Sou a onda que me arrebenta...
Nos mares de lutos sombrios.
As ilusões tão mortas no jazigo,
Enterrando minha aurora adormecida...
Hão de chorar o tempo perdido;
Em odores da terra desfalecida.
Minha carne entregue a bárbaros,
Como banquete aos famulentos;
Os inimigos de outrora, lábaros...
Arrebatarão meus exércitos...tal côrvos do silêncio.
Elaine Barnes 1994
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