Nasce quieta e serena,
Com ares de morena,
Deslizando num tapete bordado;
Num manto tímido e apertado.
Vai ganhando força no caminho;
Exuberante, cristalina,
A desenhar pedras...reluzindo,
Num espelho , seu destino.
Tão doce, revôlta e fria...
Abraça a margem com paixão,
Livre, solta e exibida...
Desce, escrevendo no chão.
A queda findando o desfile,
Coroa a senhora já grisalha,
Se desmancha em lágrimas no declive...
Explodindo em chuva de prata.
Elaine Barnes 1996
Elaine Barnes 1996
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