Loucos do abismo, almas feridas.
Perdidos na inconsciência, sem aplausos da vida.
Vaias da carência, abandono da lucidez,
Ora sapiência, ora insensatez.
Quem poderá julgá-los, se todos nós somos um pouco?
E ao ignorá-los? Não seremos mais loucos?
Nos dementes disfarçados aplaudimos a sabedoria;
nos curvamos enganados no que acreditamos um dia.
Serão eles; sementes plantadas na amargura... ou
árvores com frutas ausentes perdidos na estrutura?
Talvez pedras brutas, atacando pra defender seu mundo imaginário,
fechando em paredes a vida, escondidos atrás do muro .
Mergulhados em pânico profundo, alguém emergiu do lago.
Uma imagem refletiu-se no espelho. Olhou sem reconhecer o companheiro.
Cospiu palavras num monólogo solitário, no eco da solidez.
" Quem dera ser louco senhor!
Não sou nem um pouco, só estou num beco sem saída.
Bebi muito depressa a vida, que me causou essa embriaguêz!
Minh´alma está bêbada amigo! Só isso."
Elaine Barnes
Redação que fiz em 1994
Perdidos na inconsciência, sem aplausos da vida.
Vaias da carência, abandono da lucidez,
Ora sapiência, ora insensatez.
Quem poderá julgá-los, se todos nós somos um pouco?
E ao ignorá-los? Não seremos mais loucos?
Nos dementes disfarçados aplaudimos a sabedoria;
nos curvamos enganados no que acreditamos um dia.
Serão eles; sementes plantadas na amargura... ou
árvores com frutas ausentes perdidos na estrutura?
Talvez pedras brutas, atacando pra defender seu mundo imaginário,
fechando em paredes a vida, escondidos atrás do muro .
Mergulhados em pânico profundo, alguém emergiu do lago.
Uma imagem refletiu-se no espelho. Olhou sem reconhecer o companheiro.
Cospiu palavras num monólogo solitário, no eco da solidez.
" Quem dera ser louco senhor!
Não sou nem um pouco, só estou num beco sem saída.
Bebi muito depressa a vida, que me causou essa embriaguêz!
Minh´alma está bêbada amigo! Só isso."
Elaine Barnes
Redação que fiz em 1994
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