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domingo, 28 de dezembro de 2008

Acorda!


Mistérios, enígmas indecifráveis;
É a vida do país, das cidades.
Chão rico que ampara em valas,
A fome da grande senzala.
Escravidão que extravasa desgraça.
Desemprego deitado no borralho,
Ao lamento do favelado, do universitário.
"Brasil, deitado eternamente em berço explêndido"
És descriminado!
Teu povo clama por justiça,
Pelo mínimo necessário.
Ouve, gigante adormecido!
Acorda! És nosso abrigo!
Somos teus filhos, "mãe gentil"!
Dai-nos teu abraço amigo,
De esperança, de acolhida!
Olha para as nossas crianças!
Te entregamos nosso braço servil!
Morremos contigo,mas enquanto vivos...
Enche nosso bolso vazio!

Elaine barnes 1996

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