Minha barriga ta ôca.
Coloquei arroz no fogo,
Linguiça na frigideira,
Enquanto cozinho um ovo.
Reguei algumas plantas com água de saudades.
Lavei o quintal e arrisquei umas pinceladas,
Mas, o sol derrubava minhas águas retidas...
Coloquei arroz no fogo,
Linguiça na frigideira,
Enquanto cozinho um ovo.
Reguei algumas plantas com água de saudades.
Lavei o quintal e arrisquei umas pinceladas,
Mas, o sol derrubava minhas águas retidas...
Molhava -me a testa como o arroz que borbulhava,
E os olhos com água salgada.
Coloquei música pra encher de gente a cozinha.
Cantei e dancei sozinha,
Pelos caquinhos limpos e encerados,
Enquanto fritava a linguiça.
O gato me olhava intrigado com sua preguiça;
E eu dançava com as borbulhas do arroz cozinhando...
Enquanto picava a solidão num prato de salada.
Tudo desligado sorri para meu cão no quintal.
Fiz meu prato e o acomodei na pia.
Coloquei música pra encher de gente a cozinha.
Cantei e dancei sozinha,
Pelos caquinhos limpos e encerados,
Enquanto fritava a linguiça.
O gato me olhava intrigado com sua preguiça;
E eu dançava com as borbulhas do arroz cozinhando...
Enquanto picava a solidão num prato de salada.
Tudo desligado sorri para meu cão no quintal.
Fiz meu prato e o acomodei na pia.
Cantei meu bem...Meu mal...
Tudo zen, tudo assim...
É, hoje minha cozinha está vazia...
Vazia de amigas, de filhas...Vazia de mim!
É, hoje minha cozinha está vazia...
Vazia de amigas, de filhas...Vazia de mim!
Elaine Barnes
3 comentários:
Posso te fazer companhia? A minha também está vazia. Beijos!
Claro que pode. Apareça, podemos tricotar ! rs... bjs
Ou melhor, na cozinha tomar café papeando rs..
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