Que nessa tarde azul,
Eu me banhe de lua,
Vista-me de estrelas,
Abrace-me com ternura.
Preciso tanto de mim!
Que saudades de mim,
Quando a noite chega!
De dia, sinto o aconchego.
O trabalho me abraça...
Eu me penduro no pescoço do mundo,
Agarro-me a ele, lutando pelo pão.
À noite, me penduro na paz.
O silêncio se pendura em mim.
Ele gosta da minha paz
E eu da sua solidão.
Observo as estrelas da minha mente.
São sementes de ternura.
Que saudades da minha lua!
Tinha ilusões tão puras...
Mas...Não tive lua de mel.
Saudades de mim no azul do céu!
A tarde azul trouxe a noite escura.
Solitária e crua, sem solidão.
Pendurada nela, a lua sem ilusão.
Pé no chão e estrela na mão,
Tem cinco pontas perfeitas na palma.
Vou seguindo sua direção,
Na busca de mim, da lua de mel...
Medalha pendurada em meu coração.
Elaine Barnes
(Descobriram essa estrela na minha mão eu já tinha 40 anos)
15/02/2009 Novo
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