domingo, 30 de dezembro de 2018
domingo, 22 de novembro de 2015
Era sim um olhar profundo,
Onde eu me via mesmo que escuro.
Era sim, um espelho que refletia minha alma,
Onde eu me encontrava e brilhava!
Era sim meu melhor eu, no melhor de você,
Onde a alegria maior, era brincar de viver!
Era sim o mais puro e verdadeiro amor,
Onde o desejo mais ousado...
Era sim, só um beijo roubado e uma flor.
Elaine Barnes 22-11-15
Onde eu me via mesmo que escuro.
Era sim, um espelho que refletia minha alma,
Onde eu me encontrava e brilhava!
Era sim meu melhor eu, no melhor de você,
Onde a alegria maior, era brincar de viver!
Era sim o mais puro e verdadeiro amor,
Onde o desejo mais ousado...
Era sim, só um beijo roubado e uma flor.
Elaine Barnes 22-11-15
quinta-feira, 13 de fevereiro de 2014
Aconchego de Sandra
Tinha lá um pão caseiro com uma fatia de queijo mineiro.
Aqueci,queijo derreteu,ajeitei uma caneca de café com leite...
Bebi.
Bebericando e saboreando fiquei no deleite.Minas,queijo...
Lembrei com carinho de Sandra.Como gostaria de tê-la aqui!
Saudades do sorriso,do carinho,do jeitinho doce que só um
chocolate tem.
Ah os cuidados em ajeitar meus relaxos,com um dom de quem
gosta de embelezar!
Saudade daquela compreensão, que só quem tem bom coração deixa falar.
E aquela mesa mineira com pão de queijo feitinho na hora,café
coado...Aquele jeito de fazer a gente de casa,falando do trabalho suado e do
amor tão sonhado!
Sandra graças a Deus agora é um chocolate
motorizado,aprendeu até voar!
Sei que estou lá nas asas dela,às vezes nas nuvens, às vezes
no aconchego que me dá.
As amigas de verdade vão buscar a felicidade e a gente fica
bem só em saber que estão lá.
Hoje minha saudade tem gosto de pão caseiro com queijo derretido
mineiro,dedinho de prosa gostosa e chocolate que não está aqui,mas... Acolá!
Elaine Barnes
13/02/2014
segunda-feira, 6 de janeiro de 2014
Eles vão e não voltam jamais!
Dei um grande abraço em alguns Dias.
Há tempos sonhava com Eles e quantas saudades dessa visita!
Assim que chegaram, percebi o tamanho da minha fadiga.
Passei boa parte do tempo deitando,levantando...Tão perdida!
Depois, passei a papear com os meus amigos Dias, planejando,relembrando...
Fizemos pães,brincamos com meu neto e poucas coisas arrumamos.
Os meus Amigos Dias me pediram pra sentir Deus e oramos.
Eu só tinha a agradecer e juntinhos, ancoramos anjos.
Nós recebemos em casa duas amigas de coração.
E nosso abraço foi carregado de tanta alegria e emoção!
Ah! Amanhã minhas visitas já se vão e esses Dias,jamais voltarão.
Deixarão muita paz para quem é boa companhia a própria solidão.
Elaine Barnes 04/01/14
Dei um grande abraço em alguns Dias.
Há tempos sonhava com Eles e quantas saudades dessa visita!
Assim que chegaram, percebi o tamanho da minha fadiga.
Passei boa parte do tempo deitando,levantando...Tão perdida!
Depois, passei a papear com os meus amigos Dias, planejando,relembrando...
Fizemos pães,brincamos com meu neto e poucas coisas arrumamos.
Os meus Amigos Dias me pediram pra sentir Deus e oramos.
Eu só tinha a agradecer e juntinhos, ancoramos anjos.
Nós recebemos em casa duas amigas de coração.
E nosso abraço foi carregado de tanta alegria e emoção!
Ah! Amanhã minhas visitas já se vão e esses Dias,jamais voltarão.
Deixarão muita paz para quem é boa companhia a própria solidão.
Elaine Barnes 04/01/14
quarta-feira, 1 de janeiro de 2014
A Última Lágrima. (Escrevi em 98,mas, ainda vale.) Receita para o "Eu" Novo!
Primeiro junte os cacos,
Veja o que sobrou.
Pegue tudo e acrescente vontade de vencer,
Foi por isso que lutou. Junte perseverança,
Uma pitada de ternura e um copo cheio de amor.
Vá mexendo devagar, mas, com determinação.
A parte coloque: os amigos, parentes e o seu coração.
Vá peneirando e veja o que ficou,
Falsidade, torcida pra que nada de certo?
Jogue fora, não faz mal,
Com certeza esses ingredientes estragariam sua vida.
Que bom! Seu coração se salvou!
Junte todos que passaram pela peneira,
Coloque na mistura e vá mexendo.
Unte uma forma com as últimas lágrimas
De decepção que restaram.
Não se preocupe. Secarão no forno.
Despeje a mistura e acredite que tudo dará certo.
Os ingredientes são ótimos!
Vá em frente! Vida nova!
Não tenha medo,
Se conseguiu preparar essa receita com coragem...
É porque também está preparada pra ser feliz!
Secou a última lágrima e passou no teste de sobrevivência.
sábado, 21 de dezembro de 2013
Pinta vai!
Pinta no seu muro a liberdade da areia.
Pinta na prisão do aquário, uma sereia.
Pinta pegadas no teu terreno baldio.
Pinta um amor no coração vazio.
Pinta o lodo do chão,
Com tinta anti-solidão.
Pinta voz na tua alma,
E a ouça com muita calma.
Pinta todas as tuas paredes,
E nos teus ganchos, uma rede.
Pinta ordem no teu rancho,
Pinta no cansaço um descanso.
Pinta sempre o que está feio.
Pinta espaço no que está cheio.
Pinta um regaço e deita no colo,
Pinta o caos de aconchego.
Pinta na tua mesa uma ceia,
Pinta um trono na tua cadeira.
Pinta um convite especial,
E pinta de Jesus teu Natal!
Pinta o velho, de novo.
Pinta um pintinho no ovo.
Pinta de pertinho o que está longe.
E Pinta de bem vindo 2014!
Elaine Barnes
Desejo a todos os que aqui passarem um Feliz Natal de Amor e uma pintura brilhante no Ano Novo, com as cores da Paz, Prosperidade, Alegria, Saúde e muita, mas, muita FELICIDADE!!!
Pinta no seu muro a liberdade da areia.
Pinta na prisão do aquário, uma sereia.
Pinta pegadas no teu terreno baldio.
Pinta um amor no coração vazio.
Pinta o lodo do chão,
Com tinta anti-solidão.
Pinta voz na tua alma,
E a ouça com muita calma.
Pinta todas as tuas paredes,
E nos teus ganchos, uma rede.
Pinta ordem no teu rancho,
Pinta no cansaço um descanso.
Pinta sempre o que está feio.
Pinta espaço no que está cheio.
Pinta um regaço e deita no colo,
Pinta o caos de aconchego.
Pinta na tua mesa uma ceia,
Pinta um trono na tua cadeira.
Pinta um convite especial,
E pinta de Jesus teu Natal!
Pinta o velho, de novo.
Pinta um pintinho no ovo.
Pinta de pertinho o que está longe.
E Pinta de bem vindo 2014!
Elaine Barnes
Desejo a todos os que aqui passarem um Feliz Natal de Amor e uma pintura brilhante no Ano Novo, com as cores da Paz, Prosperidade, Alegria, Saúde e muita, mas, muita FELICIDADE!!!
segunda-feira, 9 de dezembro de 2013
Calcinha de Vidro
Ela era uma na multidão feminina.
Há quem diga que a multidão era ela.
Conheci esta mulher perdida, vagando pelos trilhos...
Perdeu o trem, não viu a paisagem.
Na estação sem primavera... Nenhuma flor, nenhuma passagem.
Observei aquela mulher de estranha beleza,
Vi no seu rosto uma sutileza, porém o olhar era escuro, sem luz;
A boca entre aberta em lábios carmim e ancas volumosas; tão mortas!
Seu caminhar era pesado como se arrastasse o mundo.
Estendi-lhe a mão e pude sentir a frieza sem sangue.
Disse-me em tom baixo e casto, que fora vítima de engodo.
Sonhara em amar, desejar, se entregar ao prazer...Proibido.
Castrada no seu viver queria ser uma pedra preciosa, transparente...
Tornou-se uma luz guardada, como fosse a gema do ovo.
Num tom muito baixo, tanto quanto seu olhar, em transe, buscava um sentido.
Um apito ao longe gritava seu sofrer e lhe oferecia um vagão.
Um abrigo. Afastou-se de mim arrastando sua multidão infeliz e doente.
Rogava uma chance.
Eu soube que naquela estação ela vagava há anos vestida em "calcinha de vidro".
Só queria pegar o trem e seguir sua própria viagem, um mito!
A multidão de mulheres a perseguia e os homens fugiam.
Confusa, perdia o trem da liberdade e se encontrava só num trilho.
Seguia preciosa e transparente, vestida de vidro embaçado de falsa castidade.
Elaine Barnes
6/12/08
Há quem diga que a multidão era ela.
Conheci esta mulher perdida, vagando pelos trilhos...
Perdeu o trem, não viu a paisagem.
Na estação sem primavera... Nenhuma flor, nenhuma passagem.
Observei aquela mulher de estranha beleza,
Vi no seu rosto uma sutileza, porém o olhar era escuro, sem luz;
A boca entre aberta em lábios carmim e ancas volumosas; tão mortas!
Seu caminhar era pesado como se arrastasse o mundo.
Estendi-lhe a mão e pude sentir a frieza sem sangue.
Disse-me em tom baixo e casto, que fora vítima de engodo.
Sonhara em amar, desejar, se entregar ao prazer...Proibido.
Castrada no seu viver queria ser uma pedra preciosa, transparente...
Tornou-se uma luz guardada, como fosse a gema do ovo.
Num tom muito baixo, tanto quanto seu olhar, em transe, buscava um sentido.
Um apito ao longe gritava seu sofrer e lhe oferecia um vagão.
Um abrigo. Afastou-se de mim arrastando sua multidão infeliz e doente.
Rogava uma chance.
Eu soube que naquela estação ela vagava há anos vestida em "calcinha de vidro".
Só queria pegar o trem e seguir sua própria viagem, um mito!
A multidão de mulheres a perseguia e os homens fugiam.
Confusa, perdia o trem da liberdade e se encontrava só num trilho.
Seguia preciosa e transparente, vestida de vidro embaçado de falsa castidade.
Elaine Barnes
6/12/08
Assinar:
Postagens (Atom)